Madrasta mata menina de 7 anos enforcada com cinto e se entrega em delegacia no DF
Sombra de criança, em imagem ilustrativa SSP/SE Uma moradora do Distrito Federal se apresentou de forma espontânea à Polícia Civil, na manhã desta sexta-fe...
Sombra de criança, em imagem ilustrativa SSP/SE Uma moradora do Distrito Federal se apresentou de forma espontânea à Polícia Civil, na manhã desta sexta-feira (21), e confessou ter matado, por enforcamento, a enteada de 7 anos, dentro da casa onde morava, na Estrutural. Iraci Bezerra dos Santos Cruz, de 43 anos, disse ter cometido o crime após a criança afirmar que preferia morar com uma vizinha. "A autora confessou o crime à polícia e disse que o fez após ter ingerido bebida alcoólica e ter feito uso de substância entorpecente. Ela a enforcou com o cinto e após a suspendeu por uma corda", disse a delegada-chefe da 8ª Delegacia de Polícia. A TV Globo apurou que, em depoimento à polícia, a mulher também disse ter colocado álcool no nariz da criança. Afirmou, ainda, que estava "arrependida" e iria "pagar pelo que fez". Equipes da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros foram ao endereço indicado pela mulher e encontraram a criança sem sinais vitais, ainda suspensa por uma corda, com sinais de enforcamento. A PM foi chamada para conter um princípio de tumulto em redor da casa, devido à "aglomeração de populares que tentavam se aproximar da residência". Veja os vídeos que estão em alta no g1 Mandado de prisão por homicídio no Pará A delegada afirma que o pai da criança contou que a madrasta morava com ele e com a filha havia cerca de um ano e que a convivência entre as duas era “dentro da normalidade”. Na delegacia, os policiais descobriram que a suspeita tinha um mandado de prisão em aberto expedido pelo Estado do Pará por um homicídio praticado contra o ex-companheiro, fato que ela nega. A Polícia Civil classifica o caso como feminicídio, com incidência da Lei Henry Borel, e agravantes de: meio cruel; motivo fútil; impossibilidade de defesa da vítima; relação de madrasta; vítima menor de 14 anos. A pena pode chegar até 40 anos de prisão. A mulher foi levada à carceragem da Polícia Civil, onde passará por audiência de custódia. LEIA TAMBÉM: MEIO AMBIENTE: Justiça manda GDF e Ibram corrigirem omissões nas políticas climáticas da capital COMPLIANCE ZERO: Ex-presidente do BRB volta ao Brasil e diz que sempre atuou 'na proteção' do banco Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.